A endometriose, doença que acomete mulheres a partir da primeira menstruação e pode se estender até a última, possui três apresentações distintas sob o aspecto clínico e de imagem: superficial, ovariana e profunda (EP), que é definida como lesões que penetram mais que 5 mm no peritônio.
Os sintomas podem ser inespecíficos e o exame clínico pode apresentar limitações para estabelecer a extensão das lesões de endometriose. A partir disso é necessária a utilização de exames de imagem para auxiliar no diagnóstico da doença. O ultrassom transvaginal e a ressonância magnética são considerados os melhores métodos de imagem para essa avaliação.
De acordo com a Febrasgo – Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia - a Ressonância Magnética (RM) fornece uma avaliação abrangente da pelve, com aquisições em múltiplos planos, excelente resolução anatômica e espacial. Na maioria das vezes, pode ser realizado em um tempo curto, em torno de 20 minutos, e costuma ter boa aceitação pelas pacientes. O exame para avaliação da endometriose é ser realizado com um protocolo específico, que inclui o preparo intestinal - geralmente laxante via oral (na véspera do exame) e dieta pobre em resíduo nas 24 horas que o antecedem; distensão vaginal com gel para avaliar com detalhes se há comprometimento da parede vaginal (em pacientes virgens não se aplica gel vaginal);
antiespasmódico endovenoso, utilizado como rotina nos exames de avaliação do abdome para reduzir o peristaltismo, que pode causar artefatos nas imagens.
Os métodos de imagem são úteis na avaliação da endometriose ovariana e profunda, mas nenhum deles tem valor prático na detecção da maioria das lesões de endometriose superficial.
A Ressonância Magnetica é o melhor método de imagem para avaliação das lesões ovarianas, pois é possível verificar a diferenciação entre os vários tipos de cistos com conteúdo espesso. É considerado o padrão para caracterização de endometriomas ovarianos com taxas de sensibilidade e especificidade acima de 95%, mesmo quando pequenos. Os endometriomas com mais de 1 cm são diagnosticados corretamente na grande maioria das vezes pela RM. O método é ainda mais importante nos cistos complexos podendo distinguir com alta acurácia os diversos diagnósticos diferenciais (neoplasias e abscessos). Informações sobre o número e as dimensões dos endometriomas são fundamentais, principalmente para as pacientes com indicação cirúrgica e que desejam engravidar, considerando-se o risco de diminuição da reserva ovariana numa eventual manipulação desses cistos.
Ressonância magnética também é eficiente para avaliação da endometriose profunda.
Ginecologista e Obstetra Laura Zanella Caús, atendimentos em Passo Fundo, Sananduva e Paim Filho
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